O governador Ricardo Coutinho (PSB) disse ontem que as suas contas estão abertas, quando questionado sobre as supostas irregularidades na implantação do programa Jampa Digital. “As minhas contas são completamente abertas.
O meu patrimônio também. Quem me conhece sabe disso. Aliás, eu sempre disse que qualquer pessoa que ocupe cargo eletivo ou cargo público deve ter sigilo aberto”, afirmou.
Segundo ele, o objetivo da repercussão em torno do assunto é inviabilizar a pré-candidatura de Eduardo Campos (PSB) à presidência da República. “Evidentemente que (o sigilo aberto) deve ser feito com os cuidados necessários para não ser utilizado por gente de má fé. Tentaram fazer de mim um bode expiatório, no sentido de fazer a política local e atingir também Eduardo Campos”.
Ricardo Coutinho disse que não foi citado. “Não conseguiram nos atingir porque quando foi aberto o inquérito foi visto que não havia sido citado por absolutamente ninguém. Para mim, por mais esforço que alguns setores da imprensa façam, essa matéria está completamente ultrapassada”.
Sobre as declarações do vice-prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira (PPS), que era coordenador de campanha de Ricardo Coutinho e do vice-governador Rômulo Gouveia (PSD), o governador afirmou: “Eu não sei por que ele (Nonato) teve tanto medo de negar tudo isso. Sou responsável, em uma eleição, em pedir votos. Evidentemente, que um coordenador é responsável pelos contatos, conforme ele fez”.
Ricardo Coutinho destacou: “Agora, ao que me consta não tem absolutamente nada de errado com a contratação de uma agência de publicidade para poder fazer consultoria ou gerir uma campanha. Mas eu como candidato é claro que se colocar três alternativas na minha mesa eu vou dizer que uma sim, e duas delas não”.
O governador disse que o assunto está “requentado”. “Aqueles que tentaram me colocar no meio já estão sinceramente falando fino. O próprio inquérito demonstrou que não fui citado em nenhuma parte. E nem acho que o inquérito pode condenar alguém antecipadamente. Portanto, para mim isso é matéria passada”.
FONTE: COM JORNAL CORREIO DA PARAÍBA
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